terça-feira, 13 de junho de 2017

Se liga, Brasil!
Existe uma regra ditada ao longo dos anos por parte da elite que se autodenominam senhores absolutos dos bens de nosso país, fazendo com que as classes dominadas (analfabetos ou letrados, todos sem bens), sejam propriedades de usufruto mútuos, fazendo com que cada representante do povo, eleito por voto, tenha uma “parcela” adequada da vida dos menos favorecidos. Essa é justamente a concepção do Governo sobre os governados e não é disso que precisamos, necessitamos de um Governo que não se oponha ao povo, que esteja intimamente vinculado ao povo que o elegeu. Precisamos de um governo “honesto”. (se é que existe).
A mídia se deixou corromper visando uma parcela de benefícios monetários, usurpa os pensamentos dos homens inculcando-lhes dogmas de submissão partidários sob pena de retaliação de benefícios sociais e morais, esse não é o Brasil que queremos. Esses não são os representantes que elegemos. Busca-se uma liderança libertadora, que retire o indivíduo desse estado omisso em que se encontra: manipulado, domesticado por ideias inculcadas pela mídia e por outras instituições ideologicamente constituídas. Ideias formadas sem reflexão e não se tem consciência disso, pois se julgam que estas refletem uma realidade e é o que querem as classes detentoras do poder. A luz no final do túnel será deixar para trás determinadas crenças erradas e procurar escapar aos domínios das fatalidades e resistir às doutrinas mecanizadas impostas por organizações políticas e credos sociais de uma mídia falastrona.
Esse é o momento certo para o povo se fazer ouvir, pois, estamos diante da maior oportunidade de mudanças que nosso povo já viu (terá), 2026 será o ano das decisões acertadas pelo povo, onde, diante das urnas poderão extirpar todo o mal que vem consumindo nossos pensamentos, mostrar que o povo tem voz e que sua voz é forte e que seus desejos de mudança são reais. Chegou a hora de o povo acreditar em sí próprio, ir para as ruas, independente de partidos políticos e sindicatos, chegou a hora de questionar comportamentos e exigir mudanças, se impor diante do massacre psicológico ao qual estão passando nesse momento. Chegou o momento de darmos uma enxugada em nossa Carta Magna, revendo os artigos que abrem precedências e favorecem a corrupção nacional. Seremos mais democráticos se proibirmos o rapto descarado de nossos valores. Precisamos de mudanças já!
Precisamos de uma reforma, sim! 
Precisamos mudar, mudar para melhor, já!
Mas, não será a reforma da Previdência ou Trabalhista que fará o Brasil crescer com qualidade, e sim, a devolução dos bens pilhados por uma minoria que desejam transformar o país em uma grande senzala. Devem-se confiscar os bens adquiridos de forma ilícita, os bilhões que estão engordando as contas bancárias do empresariado corrupto e ladrão, dinheiro esse, desviado dos cofres públicos, dinheiro do povo brasileiro. Cobrar os impostos dos grandes senhores de influencias com penas severas e restabelecer a economia do país. O povo não merece pagar um preço tão alto!
A causa primordial da corrupção no Brasil é o poder centrado exclusivamente na hierarquia dos poderes públicos, é necessário parar esse monstruoso parasitismo. Como base para mudarmos, precisamos rever com urgência a Constituição do Brasil com foco no art. 17, caput, da Constituição, proibindo a formação (criação) de novos partidos (não precisamos de tantos parasitas) e facilitando a extinção dos já existentes, permanecendo apenas 2 (dois), um fazendo oposição ao outro. Rever o art. 45 da referida Carta Magna e também reduzirmos o quantitativo de Deputados para 1/3 (171) dos 513 existentes, sem esquecermos seus suplentes, passando também pelo artigo 29 da Constituição (refazer a Emenda nº 58, de 2009) e eliminar por municípios o número de parasitas denominados vereadores.
Queremos um Brasil novo, onde seu povo seja respeitado e tenha seus direitos básicos garantidos, um povo com a autoestima elevada. Queremos um Brasil educado. Queremos um Brasil seguro e saudável. Não queremos um Brasil alienado! Chega, basta de tanta hipocrisia, pois o povo é o verdadeiro herói dessa história!
Se liga Brasil!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O Verdadeiro Símbolo da Pedagogia.

SÍMBOLO DO PEDAGOGO
 
CADUCEU COM A FLOR - DE - LIS.
Não confunda o caduceu com o bastão de Asclépio (Símbolo da Medicina). 
Os romanos utilizavam o caduceu como símbolo do equilíbrio moral e da boa conduta: o bastão expressa o poder; as duas serpentes expressam a sabedoria; as asas representam a virtude; o dourado representa a luz do saber; a Flor - de - lis é a representação da orientação.
no Brasil, muitos ainda insistem em colocar corujas como símbolo da pedagogia.


sábado, 26 de maio de 2012

Plano de Redenção


(No inferno)
Narrador: Senhoras e Senhores, hoje trazemos até vocês, uma visão diferente do PLANO DE REDENÇÃO.

Pega um Livro.

MESTRE: Demônio maior (Satanás).
ANIBAL: Demônio Braço direito de satanás
RÁ: Demônio
BAAL: Demônio

NARRADOR: Contarei uma história!

O MESTRE ESTA DE PÉ COM CARA DE POUCOS AMIGOS, UMA ATITUDE SOBERBA, COMO SE FOSSE O REI DO MUNDO. AO SEU LADO, A ESQUERDA, “ANIBAL”TENTA TER O MESMO PORTE DO MESTRE.
O MESTRE MORDE UMA MAÇA. ENTRA “RÁ E BAAL” PERTUBADOS.

RÁ:  mestre, um demônio viu Gabriel sondar uma virgem de Israel como uma rainha...

BAAL: e disse a virgem que ela receberia o Filho de Deus e que seu filho reinaria sobre Israel.

MESTRE: (COM RAIVA) o quê? Quem é essa maldita virgem?

BAAL: é Maria e vive em Nazaré da Galileia.

RÁ:  e é noiva de um tal de José! E todo o inferno treme com essa notícia e dizer se tratar do salvador da HUMANIDADE (fazendo cara de asco).

O MESTRE PENSA POR UM INSTANTE.

MESTRE: (FAZENDO CARA DE TRIUNFO). Já sei! Tentem esse tal de José!

ANIBAL: é! Tentem José...

MESTRE: Coloquem dúvidas sobre a fidelidade dela!

ANIBAL: É! A fidelidade dela!

MESTRE: ...Se ele a abandonar, ninguém acreditará que essa criança é quem dizem que é...

ANIBAL: é! quem dizem que é!

O MESTRE BATE NA CABEÇA DE ANIBAL.
MESTRE:Cale a boca idiota!

 VIRA PARA RÁ.

MESTRE: Tome essas providencias.

BAAL: Mestre, não deveria ter mandado esse incompetente para uma missão tão importante.

MESTRE: Acha que faria melhor?

BAAL: Claro que sim!

MESTRE: E se ele conseguir?

BAAL: será um golpe de sorte.

RÁ ENTRA EMBARAÇADO.

RÁ: Mestre, trago péssimas noticias.

MESTRE:Fale logo! Besta infernal e pare de andar!

RÁ: José aceitou Maria como esposa.

BAAL: Eu não falei?

MESTRE: Seu desgraçado, maldito, como isso aconteceu?

BAAL: Por pura incompetência.

ANIBAL: como aconteceu?
havia traído ele, ele já estava se arrumando para ir embora pela madrugada...

CHEGA PRÓXIMO AO DESESPERO.

RÁ: más, um anjo falou com ele e eu não pude fazer mais nada!

MESTRE: maldito! Incompetente! Para os grilhões!

BAAL PRENDE RÁ E SAI.

A CENA CONGELA – FIM DO 1º ATO.
O NARRADOR FECHA O LIVRO E COMENTA

NARRADOR: E esse foi o primeiro plano do diabo que não deu certo.

ABRE O LIVRO.

NARRADOR: Continuemos!

BAAL: Mestre, o menino nasceu em Belém, anjos estão por toda á parte anunciando o acontecido!

MESTRE: más, que desastre! (começa a andar) E com tantos anjos eu não ataco diretamente.

ANIBAL COMEÇA A IMITAR O MESTRE – O MESTRE LHE BATE.

MESTRE: Pare com isso besta quadrada!

BAAL: Três reis do oriente saúdam a criança reconhecendo sua SOBERANIA(COM DESPREZO).

MESTRE: Faça Herodes encontrar essa criança e matá-la!

BAAL: Imediatamente mestre!

BAAL SAI.

RÁ: Mestre, mestreziiinhoooo...

MESTRE: Fala seu chato!

RÁ: Esse Baal é um ordinário, fala mal de mim e acho que até atrapalhou os meus planos.

MESTRE: Você é que foi incompetente.

RÁ: Ele é um idiota, não vai conseguir.

MESTRE: Se ele não conseguir sofrerá minha irá!

RÁ: Ele nem tem astucia para isso.

BAAL RETORNA.

BAAL: Mestre!

Mestre: Conseguiu?

BAAL: Não mestre, eu...

MESTRE: O quê?

BAAL: Herodes mandou os magos para que eles lhe dissessem onde estava a criança, mas os anjos lhes avisaram e eles não voltaram.

MESTRE: Seu idiota!

FAZ UM GESTO DE TAPA E BAAL CAI.

RÁ: Eu falei que ele é um incompetente mestre!

MESTRE: É verdade! O que você está fazendo aí? Saia daí!

RÁ SAI DOS GRILHÕES.

MESTRE: Baal! Para os grilhões!

BAAL: Misericórdia, mestre!

MESTRE:Quem você pensa que eu sou para ter misericórdia?

PARA RÁ.

MESTRE: Procure a criança e mate-a, agora!

RÁ: Sim mestre, e o senhor verá que não sou como esse aí.

MESTRE: Aníbal, cadê você?

ANIBAL: Aqui mestre!

ENTREGA UM CHICOTE.

MESTRE: Sirva para alguma coisa! Dê chibatadas em Baal até os meus olhos cansarem e depois um pouco mais.

ANIBAL: Agora você vai vê o que é bom para a tosse!

DÁ ALGUMAS CHICOTADAS – ENTRA RÁ.

RÁ: Pronto mestre! Herodes matou todas as crianças com menos de 2 anos, de Belém e arredores.

MESTRE: Ótimo! Com essa criança morta quem irá salvar os homens?

PARA RÁ.

MESTRE: Veja se não sobrou nenhuma criança nessa idade em Belém!

RÁ SAI – BAAL É CHICOTEADO – A CENA CONGELA – FIM DO 2º ATO.

O NARRADOR ENTRA.

NARRADOR: (LER MATEUS- 2: 28)- FECHA O LIVRO: Será que o Diabo vai vencer? Naaaaaaaaaaaaaaaõ! Será que Deus vai permitir? Naaaaaaaaaaaaõ! Então vamos ver!

QUASE TRINTA ANOS DEPOIS...

ENTRA RÁ.

RÁ: Alguma coisa saiu errada em nossos planos.

MESTRE: O que você quer dizer com isso? Idiota!

RÁ: Ele foi batizado por João Batista e Deus se manifestou dizendo que tinha prazer em seu filho.

MESTRE: Você não disse que a criança estava morta? Incompetente!

ANIBAL: (PARA DE BATER EM BAAL) Seu incompetente!

MESTRE: Cala a boca ou te mando para as camadas inferiores!

ANIBAL: Não mestre!

MESTRE: Só idiotas em minha volta, se eu quero algo pronto, tenho  que fazer tudo sozinho! Para os grilhões!

RÁ VAI PARA OS GRILHÕES E ANIBAL SE LEVANTA E PEGA O CHICOTE.

MESTRE: Aníbal?

ANIBAL: Aqui mestre!

MESTRE: Você sabe o que fazer com esses idiotas?

ANIBAL:Sim mestre, deixa comigo.

MESTRE: Se esse homem está em carne, eu o tentarei em suas necessidades básicas, oferecerei riquezas e ferirei o seu ego no orgulho. Ele cederá e cairá!

O MESTRE SAI – ANIBAL BATE EM BAAL E EM RÁ – APÓS ALGUMAS CHICOTADAS ELES SE SOLTAM E O PEGAM. FIM DO 3º ATO.

NARRADOR: (LER, MATEUS – 4:2-11): Jesus não morreu e não caiu na tentação. Essa é a resposta de Deus. VAMOS VER? 

INICIO DO 4º ATO.

O MESTRE VOLTA E VER ANIBAL CAÍDO E OS OUTROS DOIS BATENDO NELE.
MESTRE: O que é isso?

ANIBAL: Me ajude mestre!

CORRE PARA O MESTRE.

MESTRE: Pare com isso!

MESTRE: Hááá! Eu o tentei e ele não caiu. Saiam! Espalhem doenças, mentiras e duvidas, talvez venceremos!

BAAL SAI.

MESTRE: Obedeçam idiotas!

RÁ E ANIBAL SAEM – BAAL RETORNA.

BAAL: O homem escolheu discípulos, curou enfermos e prega o evangelho.

MESTRE: Continue atacando!

BAAL SAI – RÁ ENTRA.

RÁ: Ele me expulsou de todos os homens que tomei.

MESTRE: Tente novamente, idiota!

RÁ SAI – ANIBAL ENTRA.

ANIBAL: Tentei virar o seu barco, mas os ventos lhe obedeceram.

MESTRE: Faça melhor ordinário!

ANIBAL SAI – BAAL ENTRA.

BAAL: Coloquei em alguns corações que ele blasfemava.

MESTRE: Isso, muito bom!

BAAL: Mas ele conseguiu reverter curando um paralitico.

MESTRE: Sai da minha frente!

BAAL SAI – RÁ ENTRA.

RÁ: Critiquei ele comer com pecadores.

MESTRE: E então?

RÁ: Em alguns a semente permaneceu.

MESTRE: Continue!

RÁ SAI – ANIBAL ENTRA.

ANIBAL: Espalhei que ele nos expulsavam por seu poder e os fariseus continuam a espalhar a história.

MESTRE: Siga em frente!

ANIBAL SAI – BAAL ENTRA.

BAAL: Espalhei que ele e seus discípulos quebravam o sábado.

MESTRE: Muito bom!

BAAL: Eles estão comentando entre si, procurando uma forma de matá-lo.

MESTRE: Isso! Siga com esse plano! Eu tenho mesmo ótimas idéias.

BAAL SAI PISANDO DURO – RÁ ENTRA.

RÁ: Fiz com que João Batista fosse decapitado e sua cabeça dada em uma bandeja de prata.

MESTRE: Menos um para atrapalhar.

RÁ SAI – ANIBAL ENTRA.

ANIBAL: Fiz os fariseus verem que eles não lavavam as mãos antes de comerem.

MESTRE: Más, isso é muito pouco!

ANIBAL: Mas ele os insultou porque eles não ajudavam seus pais.

MESTRE: Melhorou um pouco!

ANIBAL SAI – BAAL ENTRA.

BAAL: Pus uma disputa entre seus discípulos, sobre qual seria o maior!

MESTRE: É bom dividi-los.

BAAL: Também fiz a mãe de dois deles pedir os melhores lugares para seus filhos.

MESTRE: E então?

BAAL: Ele negou, mas os outros voltaram-se contra eles.

MESTRE: A íra me agrada, eu quero mesmo que eles se odeiem e se matem.

BAAL SAI – RÁ ENTRA.

BAAL: Ele expulsou os vendedores do templo.

MESTRE: Que droga! Eu quero que se esqueçam de Deus e só pensem em dinheiro.

RÁ: Má eu fiz com que os louvores que ele recebia das crianças fossem mal vistos.

MESTRE: Saia daqui e só volte com algo importante.

RÁ SAI – OS TRÊS ENTRAM.

MESTRE: O que foi?

BAAL: Os fariseus resolveram matá-lo.

ANIBAL: Os saduceus concordaram com isso.

RÁ: Um discípulo o traiu por trinta moedas de prata.

NARRADOR: Lêr João 13: 21, 26- 27.

BAAL: Ele até pediu para não beber do cálice.

ANIBAL: Mas o tempo foi curto.

RÁ: E  foi traído com um beijo.

BAAL: Na casa de caifás, duas testemunhas o acusaram.

ANIBAL: Consideram blasfêmia ele admitir ser o Cristo.

RÁ: Lhe bateram e escarneceram dele, perguntando, profetiza quem lhe bateu?

BAAL: Outro discípulo o negou por três vezes. Ninguém ira querer segui-lo!

ANIBAL: Judas se enforcou, sob minha influencia.

RÁ: Pilatos lavou as mãos, para não contrariar o povo.

BAAL: E Barrabás foi solto em seu lugar.

ANIBAL: O povo pediu o sangue sobre si.

RÁ: Lhe espancaram e o coroaram com espinhos.

BAAL: Foi obrigado a carregar a cruz.

RÁ: E foi pregado nela com grandes dores.

ANIBAL: Apostaram sobre sua túnica e o mandaram deitar na cruz.

BAAL: Pregaram em sua cruz –REI DOS JUDEUS.

RÁ: Foi transpassado por uma lança.

BAAL: O véu do templo se rasgou e a terra tremeu.

ANIBAL: O céu escureceu.

RÁ: Ele esta morto!

MESTRE: Eu venci!  (ABRINDO OS BRAÇOS).

ENTRA JESUS COROADO DE ESPINHOS.

MESTRE: O que é isso?

CRISTO: Cala-te satanás, que hoje seus domínios serão abalados!

MESTRE: Más, estás morto!

CRISTO: Eu venci a morte e hoje tomo as chaves do inferno e da morte.

MESTRE: Achas que eu ás entregarei?

CRISTO: Tolo! Inconsequente!

FAZ UM GESTO E TODOS CAEM.

CRISTO: Eu não negocio com você, vim pegar as chaves.

CRISTO: De hoje em diante, você não trará mais ninguém para cá e, todo aquele que crer em mim eu o salvarei.

MESTRE: Eu os perseguirei!

CRISTO: Isso meu pai lhe permitiu! Mas eu darei forças para te vencerem.

MESTRE: Muitos me seguirão!

CRISTO: Talvez existam aqueles que não queiram me seguir. Com esses você terá poder. Agora muitos ressuscitam e você não pode impedir. Eu mesmo ressuscitarei e teu reino estará abalado para sempre.

CRISTO SAI – BAAL E RÁ SAEM.

MESTRE: Diabos!

ANIBAL: Diabos!

VOLTAM OS DOIS.

RÁ: Mestre, ele ressuscitou!

BAAL: E subiu aos céus!

NARRADOR: Lêr, Lucas 24: 44-53.

FECHA O LIVRO.

NARRADOR: Gostaram da história? Uma salva de palmas por favor!




OS ATORES FAZEM UMA MENSURA.



FIM!

sexta-feira, 11 de maio de 2012

O Reino da Alegria!






















                                                                PEÇA TEATRAL








O REINO DA ALEGRIA!




Dramaturgo: silva & oliveira

Inicio- 07/07/2005
Termino – 09/07/2005













APRESENTAÇÃO
Narrador – Alegre ou triste, dependendo da influencia que recebe. Trabalha também como contra regra.

Rei Bambino – Um rei criança, que gosta de alegria, más, é perturbado pela tristeza.

Tristeza – Gênio luminoso, que vive tentando fazer do reino um lugar de grande felicidade.

Arlequim – O bobo da corte, esta preso pela tristeza, por que todos zombam de sua feiúra e de sua profissão.

Práfica Debôa – Ministro do bem estar, desesperado porque seu ministério não esta dando certo.

Ôrrei nuntá – Secretário real, outro prisioneiro da tristeza e, como tal, tenta impedir que Dêboa e o  Rei Bambino se reúnam para tentar alegrar o reino.

ATENÇÃO: Cada personagem, exceto o rei, possui um colar indicando o Gênio que lhe domina, ao entrar o Gênio dominante, comemora-se com mímica.
O Rei Bambino esta sentado com o cetro e a coroa real. A tristeza e a alegria alternam na influencia e o Rei fica alegre ou triste, de acordo com o gênio que lhe influencia na seguinte ordem: Tristeza, Alegria, Tristeza, Alegria, na ultima vez a alegria pega na mão do Rei e o ajuda a levantar-se. O Rei olha para o publico...









PRIMEIRA FALA – NARRADOR: Pequeninos e pequeninas! Eu vou contar uma história de como começou o dia das crianças. Claro que isso somos nós que estamos dizendo! (Põe a mão na boca e ri) ...então vamos lá! Era uma vez, um Rei criança...ôpa! desculpem-me! Um Rei Bambino...(sai de cena...).

O REI OLHA PARA O PÚBLICO E DIZ:

BAMBINO: Meus súditos! Povo do meu reino! Eu sou o Rei Bambino e quero que todos sejam felizes!

A TRISTEZA PUXA A ALEGRIA DE PERTO DE REI BAMBINO, PASSA A MÃO NO ROSTO DO REI QUE LOGO SE ENTRISTECE.

TRISTEZA: (Para o público): Do que vocês estão rindo?  (Mal humorado) eu quero é que vocês fiquem tristes e chorem muito! (faz uma careta).

 A ALEGRIA DÁ UM EMPURRÃO DE CORPO NA TRISTEZA.

ALEGRIA -  Sai pra lá coisa feia ! ( para a plateia)b Vocês já viram coisa mais feia que a tristeza? Eu sou o gênio da alegria e vou lutar contra a tristeza sempre!

 A ALEGRIA RETORNA AO FUNDO DA CENA. ENTRA O  ÔRREI NUNTÁ E A TRISTEZA PÕE LOGO A MÃO SOBRE ELE, QUE FAZ UMA MENSURA PARA O REI.

ÕRREI NUNTÁ – Majestade! O chato do Arlequim está aí fora, dizendo que o senhor esta esperando por ele?

BAMBINO – Ele não é chato coisa nenhuma! E eu estou esperando ele sim! Mande-o entrar!

NUNTÁ VAI PARA A PLATÉIA E DIZ EM VOZ SOLENE.

ÕRREI NUNTÁ – Bom dia senhores! Eu sou o secretário real, meu nome é: Ôrrei nuntá, e, eu acho esse Arlequim um chato! Eu nunca vi uma coisa dessas, quem é triste fingindo que é alegre. (Para o Rei) Imediatamente Majestade!

A ALEGRIA TENTA CHEGAR PERTO DE NUNTÁ, MAS A TRISTEZA NÃO DEIXA E ELE SAI. ENTRA ARLEQUIM, DANDO UMA CAMBALHOTA.

ARLEQUIM – Boooom diiiaaaaa! Majestade! Vamos brincar, meu caro Rei Bambino?

O NARRADOR ENTRAGA ABOLA PARA O ARLEQUIM QUE DIZ PARA A PLATÉIA.

ARLEQUIM – Mas eu me sinto tão triste!

BAMBINO – Arlequim! Joga a bola! Hoje eu vou ganhar de goleada!

ARLEQUIM – Claro que sim Majestade! Se essa é a sua vonnntaaaaade...

BAMBINO – Assim não! Eu quero que você tente ganhar de mim!

“ENTRA NUNTÁ RESMUNGANDO”.

ÔRREI NUNTÁ – Majestade! O enjoado do Ministro Dêboa esta querendo falar com o senhor. Eu falei para ele que vossa Majestade NUMTÀ, mas ele diz que é muito importante. Eu, particularmente acho que ele esta é torrando a paciência e...

BAMBINO – Pare com isso NUNTÀ! Se o ministro diz que é importante, mande ele entrar, ora bolas!

ÔRREI NUNTÁ SAI RESMUNGANDO.

ÔRREI NUNTÁ – Manda ele entrar! Manda ele entrar! nem adianta eu falar que ÔRREI NUNTÁ!

“ENTRA PRAFICAR DÊBOA”

PRÁFICAR DÊBOA – majestade!

BAMBINO – Fale meu amigo!

PRÁFICAR DÊBOA – Temos um problema! Muitas pessoas no reino estão prisioneiras pelo gênio da tristeza! (A TRISTEZA COMEMORA) Ôo reino annnda taaaaão triiiissteeee!

BAMBINO -  (A TRISTEZA SE APROXIMA DO REI): Até eu estou ficando triste com essa notícia!

PRAFICAR DÊBOA – (PARA A PLATÉIA): Olá criançada! Eu sou o Ministro  do bem estar social, meu nome é Dêboa. Eu gostaria muito de saber se alguém aí gosta de tristeza?

“O NARRADOR INSENTIVA  AS CRIANÇAS Á RESPONDEREM”.

BAMBINO – Dêboa, o que poderemos fazer para mudar isso?

PRAFICAR DÊBOA –  Devemos ajudar a alegria!

“ A TRISTEZA FECHA A CARA E A ALEGRIA COMEMORA”.

BAMBINO – Arlequim! Você pode ajudar a ALEGRIA a vencer a TRISTEZA?

“A ALEGRIA FAZ QUE SIM E A TRISTEZA FAZ QUE NÃO DESESPERADA”.

ALERQUIM – Bem que eu gostaria majestade, más, eu me sinto tão triste!

A TRISTEZA COMEMORA, A ALEGRIA SE INDIGNA, ENTRA  ÔRREIA NUNTÁ SE INTROMETENDO NA CONVERSA.

ÔRREI NUNTÁ – Com licença majestade!

BAMBINO – Eu sabia! Você pode ajudar a alegria?

ÔRREI NUNTÁ – Não majestade! Eu acho que todos tem o direito de ficarem tristes se quiserem.

A TRISTEZA COMEMORA.

BAMBINO – Deixe de ser bobo NUNTÀ!

PRAFICAR DÊBOA – Tristeza, lá é direito que se queira?

BAMBINO – Eu prefiro o reino alegre!

ARLEQUIM – Eu também majestade!

“A TRISTEZA SE APROXIMA DELE QUE  AMOLECE E CAI”.

ARLEQUIM – Más eu estou tão triste!

BAMBINO – Isso não pode ficar assim!

PRAFICAR DÊBOA – O que faremos majestade?

BAMBINO – Vamos nos divertir! Quem sabe a tristeza vai embora!!

ÔRREI NUNTÁ – E como vamos nos divertir tão tristes?

ARLEQUIM – (DESANIMADO): oba! Que bom!

“A ALEGRIA COMEMORAE A TRISTEZA ENRAIVECE”

BAMBINO – Cadê a bola?

ARLEQUIM SE LEVANTA DEVAGAR E PEGA ABOLA COM O NARRADOR”.

BAMBINO – Eu e o Arlequim somos um time e vocês dois outro.

ÔRREI NUNTÁ – Mas, eu nem queria brincar!

BAMBINO – Vamos lá NUNTÁ, só um pouco!

ÕRREI NUNTÁ – Fazer o quê, né?

FORMAM O JOGO, DOIS DE CADA LADO, O REI COMEÇA O JOGO E CHUTA A BOLA PARA O ARLEQUIM. O ARLEQUIM PERDE A BOLA PARA O DÊBOA QUE TOCA PARA NUNTÁ QUE PERDE TENTANDO CHUTAR PARA DÊBOA E A TRISTEZA PEGA A BOLA E JOGA FORA. A ALEGRIA SE INDIGNA E TENTA PEGAR A BOLA, MÁS, A TRISTEZA AMEAÇA PEGAR O REI, E A ALEGRIA VOLTA CORRENDO.

BAMBINO – Como foi que essa bola foi parar tão longe?

ÔRREI NUNTÁ – Não sei. Mas eu nem queria mesmo.

PRAFICAR DÊBOA – Que pena! Agora temos que arranjar outra coisa para brincar!

ARLEQUIM -  (DEITADO): Eu estou tão triste que só quero dormir.

BAMBINO – Já sei! Vamos lanchar! Dêboa, traga os chocolates!

PRAFICAR DÊBOA PEGA OS CHOCOLATES COM O NARRADOR E DÁ UM PARA O REI, UM PARA O ARLEQUIM, UM PARA O NUNTÁ E FICA COM OUTRO.

ARLEQUIM – (SE ANIMA): Oba! Eu gosto disso!

ÔRREI NUNTÁ – Realmente chocolate é muito bom!

PRAFICAR DÊBOA – Estamos progredindo!

BAMBINO – É isso aí!

“A TRISTEZA ROUBA OS QUATROS CHOCOLATES E ENTREGA PARA AS CRIANÇAS”.

ARLEQUIM – (FINGINDO QUE CHORA): cadê meu chocolate?

“ A TRISTEZA FAZ POSSE DE FORTE”.

ÔRREI NUNTÁ – Eu sabia que não ia dar certo!

PRAFICAR DÊBOA – Levamos mais um, golpe da tristeza.

BAMBINO – Que coisa chata!

OS QUATRO SE SENTAM COM AS PERNAS CRUZADAS E COLOCAM A MÃO NO QUEIXO. A TRISTEZA FICA PERTO DOS QUATRO, O ARLEQUIM E ÔRREI NUNTÁ FICAM MAIS DESANIMADOS. O REI E PRAFICAR DÊBOA, DESANIMADOS.
ENQUANTO ISSO A ALEGRIA VAI ATÉ AS CRIANÇAS E AS CONVENCE A AJUDAR A APEGAR A TRISTEZA, PEGAM AS CORRENTES E DEIXAM DE LADO, A TRISTEZA NEM PERCEBE O QUE A ALEGRIA FEZ. A ALEGRIA LUTA COM A TRISTEZA PARA QUE RETIRE AS MÃOS DE CIMA DO REI E DE PRAFICAR DÊBOA. ENTÃO A ALEGRIA ENTRA E CENA E SACODE O REI E PRAFICAR DÊBOA.

ALEGRIA – Rei Bambino! Rei Bambino! não desanime! Nós iremos conseguir expulsar a tristeza! Praficar Dêboa !Você não vai mais conseguir deixar ninguém alegre.

BAMBINO – Mais eu estou alegre!

PRAFICAR DÊBOA – Eu também!

TRISTEZA – É mentira !Isso não é possível!

ALEGRIA – É verdade! E sabe porque?

TRISTEZA – Porque? Seu intrometido!
no mundo e nas crianças a TRISTEZA não fica muito tempo.

BAMBINO – Hoje nós vamos te expulsar do meu reino!

TRISTEZA – Há! Há! Há! Isso eu quero vê!

ALEGRIA – Ah! É! Então tudo bem! (FAZ UM SINAL PARA A CRIANÇADA) Vamos pegar a tristeza!

 “A ALEGRIA ACORRENTA A TRISTEZA COM A AJUDA DAS CRIANÇAS . O NARRADOR AJUDA A RECOLOCAR AS CRIANÇAS NA PLATÉIA E A TRISTEZA FICA NO CHÃO ACORRENTADA E AMORDAÇADA".

ALEGRIA – Isso é para você aprender a não espalhar a TRISTEZA!

“AGORA TODOS TIRAM OS COLARES DA TRISTEZA”.

BAMBINO – Nuntá, que dia é hoje do mês?

ÔRREI NUNTÁ – (BEM HUMORADO): Oh! Majestade! Hoje é dia 12 de outubro.

BAMBINO – DÊBOA! Precisamos dar um nome especial para esse dia.

PRAFICAR DÊBOA – Ora majestade! Não foram as crianças que venceram a tristeza?

BAMBINO – Foram!

PRAFICAR DÊBOA – Então esse dia deve ser chamado “O dia das crianças”!

ARLEQUIM – Posso lavar a casa?

BAMBINO – Só um pouco que eu vou decretar algo!

ARLEQUIM – Sim! Mas eu posso lavar a casa?
BAMBINO – De hoje em diante eu decreto que esse
 dia será chamado de “O dia das crianças”, por que foram as crianças que expulsaram a tristeza  desse reino!

ARLEQUIM – Majestade!

BAMBINO – O que foi Arlequim?

ARLEQUIM – Eu posso lavar a casa?

BAMBINO – Pode, e nós iremos te ajudar!

PEGAM OS BALDES E JOGAM A “ÁGUA” NAS CRIANÇAS, OS BALDES ESTRÃO CHEIOS DE PAPEL PICADOS. OS ATORES ENTRAM EM FORMAÇÃO DE MENSURA.

FIM!