sábado, 26 de maio de 2012

Plano de Redenção


(No inferno)
Narrador: Senhoras e Senhores, hoje trazemos até vocês, uma visão diferente do PLANO DE REDENÇÃO.

Pega um Livro.

MESTRE: Demônio maior (Satanás).
ANIBAL: Demônio Braço direito de satanás
RÁ: Demônio
BAAL: Demônio

NARRADOR: Contarei uma história!

O MESTRE ESTA DE PÉ COM CARA DE POUCOS AMIGOS, UMA ATITUDE SOBERBA, COMO SE FOSSE O REI DO MUNDO. AO SEU LADO, A ESQUERDA, “ANIBAL”TENTA TER O MESMO PORTE DO MESTRE.
O MESTRE MORDE UMA MAÇA. ENTRA “RÁ E BAAL” PERTUBADOS.

RÁ:  mestre, um demônio viu Gabriel sondar uma virgem de Israel como uma rainha...

BAAL: e disse a virgem que ela receberia o Filho de Deus e que seu filho reinaria sobre Israel.

MESTRE: (COM RAIVA) o quê? Quem é essa maldita virgem?

BAAL: é Maria e vive em Nazaré da Galileia.

RÁ:  e é noiva de um tal de José! E todo o inferno treme com essa notícia e dizer se tratar do salvador da HUMANIDADE (fazendo cara de asco).

O MESTRE PENSA POR UM INSTANTE.

MESTRE: (FAZENDO CARA DE TRIUNFO). Já sei! Tentem esse tal de José!

ANIBAL: é! Tentem José...

MESTRE: Coloquem dúvidas sobre a fidelidade dela!

ANIBAL: É! A fidelidade dela!

MESTRE: ...Se ele a abandonar, ninguém acreditará que essa criança é quem dizem que é...

ANIBAL: é! quem dizem que é!

O MESTRE BATE NA CABEÇA DE ANIBAL.
MESTRE:Cale a boca idiota!

 VIRA PARA RÁ.

MESTRE: Tome essas providencias.

BAAL: Mestre, não deveria ter mandado esse incompetente para uma missão tão importante.

MESTRE: Acha que faria melhor?

BAAL: Claro que sim!

MESTRE: E se ele conseguir?

BAAL: será um golpe de sorte.

RÁ ENTRA EMBARAÇADO.

RÁ: Mestre, trago péssimas noticias.

MESTRE:Fale logo! Besta infernal e pare de andar!

RÁ: José aceitou Maria como esposa.

BAAL: Eu não falei?

MESTRE: Seu desgraçado, maldito, como isso aconteceu?

BAAL: Por pura incompetência.

ANIBAL: como aconteceu?
havia traído ele, ele já estava se arrumando para ir embora pela madrugada...

CHEGA PRÓXIMO AO DESESPERO.

RÁ: más, um anjo falou com ele e eu não pude fazer mais nada!

MESTRE: maldito! Incompetente! Para os grilhões!

BAAL PRENDE RÁ E SAI.

A CENA CONGELA – FIM DO 1º ATO.
O NARRADOR FECHA O LIVRO E COMENTA

NARRADOR: E esse foi o primeiro plano do diabo que não deu certo.

ABRE O LIVRO.

NARRADOR: Continuemos!

BAAL: Mestre, o menino nasceu em Belém, anjos estão por toda á parte anunciando o acontecido!

MESTRE: más, que desastre! (começa a andar) E com tantos anjos eu não ataco diretamente.

ANIBAL COMEÇA A IMITAR O MESTRE – O MESTRE LHE BATE.

MESTRE: Pare com isso besta quadrada!

BAAL: Três reis do oriente saúdam a criança reconhecendo sua SOBERANIA(COM DESPREZO).

MESTRE: Faça Herodes encontrar essa criança e matá-la!

BAAL: Imediatamente mestre!

BAAL SAI.

RÁ: Mestre, mestreziiinhoooo...

MESTRE: Fala seu chato!

RÁ: Esse Baal é um ordinário, fala mal de mim e acho que até atrapalhou os meus planos.

MESTRE: Você é que foi incompetente.

RÁ: Ele é um idiota, não vai conseguir.

MESTRE: Se ele não conseguir sofrerá minha irá!

RÁ: Ele nem tem astucia para isso.

BAAL RETORNA.

BAAL: Mestre!

Mestre: Conseguiu?

BAAL: Não mestre, eu...

MESTRE: O quê?

BAAL: Herodes mandou os magos para que eles lhe dissessem onde estava a criança, mas os anjos lhes avisaram e eles não voltaram.

MESTRE: Seu idiota!

FAZ UM GESTO DE TAPA E BAAL CAI.

RÁ: Eu falei que ele é um incompetente mestre!

MESTRE: É verdade! O que você está fazendo aí? Saia daí!

RÁ SAI DOS GRILHÕES.

MESTRE: Baal! Para os grilhões!

BAAL: Misericórdia, mestre!

MESTRE:Quem você pensa que eu sou para ter misericórdia?

PARA RÁ.

MESTRE: Procure a criança e mate-a, agora!

RÁ: Sim mestre, e o senhor verá que não sou como esse aí.

MESTRE: Aníbal, cadê você?

ANIBAL: Aqui mestre!

ENTREGA UM CHICOTE.

MESTRE: Sirva para alguma coisa! Dê chibatadas em Baal até os meus olhos cansarem e depois um pouco mais.

ANIBAL: Agora você vai vê o que é bom para a tosse!

DÁ ALGUMAS CHICOTADAS – ENTRA RÁ.

RÁ: Pronto mestre! Herodes matou todas as crianças com menos de 2 anos, de Belém e arredores.

MESTRE: Ótimo! Com essa criança morta quem irá salvar os homens?

PARA RÁ.

MESTRE: Veja se não sobrou nenhuma criança nessa idade em Belém!

RÁ SAI – BAAL É CHICOTEADO – A CENA CONGELA – FIM DO 2º ATO.

O NARRADOR ENTRA.

NARRADOR: (LER MATEUS- 2: 28)- FECHA O LIVRO: Será que o Diabo vai vencer? Naaaaaaaaaaaaaaaõ! Será que Deus vai permitir? Naaaaaaaaaaaaõ! Então vamos ver!

QUASE TRINTA ANOS DEPOIS...

ENTRA RÁ.

RÁ: Alguma coisa saiu errada em nossos planos.

MESTRE: O que você quer dizer com isso? Idiota!

RÁ: Ele foi batizado por João Batista e Deus se manifestou dizendo que tinha prazer em seu filho.

MESTRE: Você não disse que a criança estava morta? Incompetente!

ANIBAL: (PARA DE BATER EM BAAL) Seu incompetente!

MESTRE: Cala a boca ou te mando para as camadas inferiores!

ANIBAL: Não mestre!

MESTRE: Só idiotas em minha volta, se eu quero algo pronto, tenho  que fazer tudo sozinho! Para os grilhões!

RÁ VAI PARA OS GRILHÕES E ANIBAL SE LEVANTA E PEGA O CHICOTE.

MESTRE: Aníbal?

ANIBAL: Aqui mestre!

MESTRE: Você sabe o que fazer com esses idiotas?

ANIBAL:Sim mestre, deixa comigo.

MESTRE: Se esse homem está em carne, eu o tentarei em suas necessidades básicas, oferecerei riquezas e ferirei o seu ego no orgulho. Ele cederá e cairá!

O MESTRE SAI – ANIBAL BATE EM BAAL E EM RÁ – APÓS ALGUMAS CHICOTADAS ELES SE SOLTAM E O PEGAM. FIM DO 3º ATO.

NARRADOR: (LER, MATEUS – 4:2-11): Jesus não morreu e não caiu na tentação. Essa é a resposta de Deus. VAMOS VER? 

INICIO DO 4º ATO.

O MESTRE VOLTA E VER ANIBAL CAÍDO E OS OUTROS DOIS BATENDO NELE.
MESTRE: O que é isso?

ANIBAL: Me ajude mestre!

CORRE PARA O MESTRE.

MESTRE: Pare com isso!

MESTRE: Hááá! Eu o tentei e ele não caiu. Saiam! Espalhem doenças, mentiras e duvidas, talvez venceremos!

BAAL SAI.

MESTRE: Obedeçam idiotas!

RÁ E ANIBAL SAEM – BAAL RETORNA.

BAAL: O homem escolheu discípulos, curou enfermos e prega o evangelho.

MESTRE: Continue atacando!

BAAL SAI – RÁ ENTRA.

RÁ: Ele me expulsou de todos os homens que tomei.

MESTRE: Tente novamente, idiota!

RÁ SAI – ANIBAL ENTRA.

ANIBAL: Tentei virar o seu barco, mas os ventos lhe obedeceram.

MESTRE: Faça melhor ordinário!

ANIBAL SAI – BAAL ENTRA.

BAAL: Coloquei em alguns corações que ele blasfemava.

MESTRE: Isso, muito bom!

BAAL: Mas ele conseguiu reverter curando um paralitico.

MESTRE: Sai da minha frente!

BAAL SAI – RÁ ENTRA.

RÁ: Critiquei ele comer com pecadores.

MESTRE: E então?

RÁ: Em alguns a semente permaneceu.

MESTRE: Continue!

RÁ SAI – ANIBAL ENTRA.

ANIBAL: Espalhei que ele nos expulsavam por seu poder e os fariseus continuam a espalhar a história.

MESTRE: Siga em frente!

ANIBAL SAI – BAAL ENTRA.

BAAL: Espalhei que ele e seus discípulos quebravam o sábado.

MESTRE: Muito bom!

BAAL: Eles estão comentando entre si, procurando uma forma de matá-lo.

MESTRE: Isso! Siga com esse plano! Eu tenho mesmo ótimas idéias.

BAAL SAI PISANDO DURO – RÁ ENTRA.

RÁ: Fiz com que João Batista fosse decapitado e sua cabeça dada em uma bandeja de prata.

MESTRE: Menos um para atrapalhar.

RÁ SAI – ANIBAL ENTRA.

ANIBAL: Fiz os fariseus verem que eles não lavavam as mãos antes de comerem.

MESTRE: Más, isso é muito pouco!

ANIBAL: Mas ele os insultou porque eles não ajudavam seus pais.

MESTRE: Melhorou um pouco!

ANIBAL SAI – BAAL ENTRA.

BAAL: Pus uma disputa entre seus discípulos, sobre qual seria o maior!

MESTRE: É bom dividi-los.

BAAL: Também fiz a mãe de dois deles pedir os melhores lugares para seus filhos.

MESTRE: E então?

BAAL: Ele negou, mas os outros voltaram-se contra eles.

MESTRE: A íra me agrada, eu quero mesmo que eles se odeiem e se matem.

BAAL SAI – RÁ ENTRA.

BAAL: Ele expulsou os vendedores do templo.

MESTRE: Que droga! Eu quero que se esqueçam de Deus e só pensem em dinheiro.

RÁ: Má eu fiz com que os louvores que ele recebia das crianças fossem mal vistos.

MESTRE: Saia daqui e só volte com algo importante.

RÁ SAI – OS TRÊS ENTRAM.

MESTRE: O que foi?

BAAL: Os fariseus resolveram matá-lo.

ANIBAL: Os saduceus concordaram com isso.

RÁ: Um discípulo o traiu por trinta moedas de prata.

NARRADOR: Lêr João 13: 21, 26- 27.

BAAL: Ele até pediu para não beber do cálice.

ANIBAL: Mas o tempo foi curto.

RÁ: E  foi traído com um beijo.

BAAL: Na casa de caifás, duas testemunhas o acusaram.

ANIBAL: Consideram blasfêmia ele admitir ser o Cristo.

RÁ: Lhe bateram e escarneceram dele, perguntando, profetiza quem lhe bateu?

BAAL: Outro discípulo o negou por três vezes. Ninguém ira querer segui-lo!

ANIBAL: Judas se enforcou, sob minha influencia.

RÁ: Pilatos lavou as mãos, para não contrariar o povo.

BAAL: E Barrabás foi solto em seu lugar.

ANIBAL: O povo pediu o sangue sobre si.

RÁ: Lhe espancaram e o coroaram com espinhos.

BAAL: Foi obrigado a carregar a cruz.

RÁ: E foi pregado nela com grandes dores.

ANIBAL: Apostaram sobre sua túnica e o mandaram deitar na cruz.

BAAL: Pregaram em sua cruz –REI DOS JUDEUS.

RÁ: Foi transpassado por uma lança.

BAAL: O véu do templo se rasgou e a terra tremeu.

ANIBAL: O céu escureceu.

RÁ: Ele esta morto!

MESTRE: Eu venci!  (ABRINDO OS BRAÇOS).

ENTRA JESUS COROADO DE ESPINHOS.

MESTRE: O que é isso?

CRISTO: Cala-te satanás, que hoje seus domínios serão abalados!

MESTRE: Más, estás morto!

CRISTO: Eu venci a morte e hoje tomo as chaves do inferno e da morte.

MESTRE: Achas que eu ás entregarei?

CRISTO: Tolo! Inconsequente!

FAZ UM GESTO E TODOS CAEM.

CRISTO: Eu não negocio com você, vim pegar as chaves.

CRISTO: De hoje em diante, você não trará mais ninguém para cá e, todo aquele que crer em mim eu o salvarei.

MESTRE: Eu os perseguirei!

CRISTO: Isso meu pai lhe permitiu! Mas eu darei forças para te vencerem.

MESTRE: Muitos me seguirão!

CRISTO: Talvez existam aqueles que não queiram me seguir. Com esses você terá poder. Agora muitos ressuscitam e você não pode impedir. Eu mesmo ressuscitarei e teu reino estará abalado para sempre.

CRISTO SAI – BAAL E RÁ SAEM.

MESTRE: Diabos!

ANIBAL: Diabos!

VOLTAM OS DOIS.

RÁ: Mestre, ele ressuscitou!

BAAL: E subiu aos céus!

NARRADOR: Lêr, Lucas 24: 44-53.

FECHA O LIVRO.

NARRADOR: Gostaram da história? Uma salva de palmas por favor!




OS ATORES FAZEM UMA MENSURA.



FIM!

sexta-feira, 11 de maio de 2012

O Reino da Alegria!






















                                                                PEÇA TEATRAL








O REINO DA ALEGRIA!




Dramaturgo: silva & oliveira

Inicio- 07/07/2005
Termino – 09/07/2005













APRESENTAÇÃO
Narrador – Alegre ou triste, dependendo da influencia que recebe. Trabalha também como contra regra.

Rei Bambino – Um rei criança, que gosta de alegria, más, é perturbado pela tristeza.

Tristeza – Gênio luminoso, que vive tentando fazer do reino um lugar de grande felicidade.

Arlequim – O bobo da corte, esta preso pela tristeza, por que todos zombam de sua feiúra e de sua profissão.

Práfica Debôa – Ministro do bem estar, desesperado porque seu ministério não esta dando certo.

Ôrrei nuntá – Secretário real, outro prisioneiro da tristeza e, como tal, tenta impedir que Dêboa e o  Rei Bambino se reúnam para tentar alegrar o reino.

ATENÇÃO: Cada personagem, exceto o rei, possui um colar indicando o Gênio que lhe domina, ao entrar o Gênio dominante, comemora-se com mímica.
O Rei Bambino esta sentado com o cetro e a coroa real. A tristeza e a alegria alternam na influencia e o Rei fica alegre ou triste, de acordo com o gênio que lhe influencia na seguinte ordem: Tristeza, Alegria, Tristeza, Alegria, na ultima vez a alegria pega na mão do Rei e o ajuda a levantar-se. O Rei olha para o publico...









PRIMEIRA FALA – NARRADOR: Pequeninos e pequeninas! Eu vou contar uma história de como começou o dia das crianças. Claro que isso somos nós que estamos dizendo! (Põe a mão na boca e ri) ...então vamos lá! Era uma vez, um Rei criança...ôpa! desculpem-me! Um Rei Bambino...(sai de cena...).

O REI OLHA PARA O PÚBLICO E DIZ:

BAMBINO: Meus súditos! Povo do meu reino! Eu sou o Rei Bambino e quero que todos sejam felizes!

A TRISTEZA PUXA A ALEGRIA DE PERTO DE REI BAMBINO, PASSA A MÃO NO ROSTO DO REI QUE LOGO SE ENTRISTECE.

TRISTEZA: (Para o público): Do que vocês estão rindo?  (Mal humorado) eu quero é que vocês fiquem tristes e chorem muito! (faz uma careta).

 A ALEGRIA DÁ UM EMPURRÃO DE CORPO NA TRISTEZA.

ALEGRIA -  Sai pra lá coisa feia ! ( para a plateia)b Vocês já viram coisa mais feia que a tristeza? Eu sou o gênio da alegria e vou lutar contra a tristeza sempre!

 A ALEGRIA RETORNA AO FUNDO DA CENA. ENTRA O  ÔRREI NUNTÁ E A TRISTEZA PÕE LOGO A MÃO SOBRE ELE, QUE FAZ UMA MENSURA PARA O REI.

ÕRREI NUNTÁ – Majestade! O chato do Arlequim está aí fora, dizendo que o senhor esta esperando por ele?

BAMBINO – Ele não é chato coisa nenhuma! E eu estou esperando ele sim! Mande-o entrar!

NUNTÁ VAI PARA A PLATÉIA E DIZ EM VOZ SOLENE.

ÕRREI NUNTÁ – Bom dia senhores! Eu sou o secretário real, meu nome é: Ôrrei nuntá, e, eu acho esse Arlequim um chato! Eu nunca vi uma coisa dessas, quem é triste fingindo que é alegre. (Para o Rei) Imediatamente Majestade!

A ALEGRIA TENTA CHEGAR PERTO DE NUNTÁ, MAS A TRISTEZA NÃO DEIXA E ELE SAI. ENTRA ARLEQUIM, DANDO UMA CAMBALHOTA.

ARLEQUIM – Boooom diiiaaaaa! Majestade! Vamos brincar, meu caro Rei Bambino?

O NARRADOR ENTRAGA ABOLA PARA O ARLEQUIM QUE DIZ PARA A PLATÉIA.

ARLEQUIM – Mas eu me sinto tão triste!

BAMBINO – Arlequim! Joga a bola! Hoje eu vou ganhar de goleada!

ARLEQUIM – Claro que sim Majestade! Se essa é a sua vonnntaaaaade...

BAMBINO – Assim não! Eu quero que você tente ganhar de mim!

“ENTRA NUNTÁ RESMUNGANDO”.

ÔRREI NUNTÁ – Majestade! O enjoado do Ministro Dêboa esta querendo falar com o senhor. Eu falei para ele que vossa Majestade NUMTÀ, mas ele diz que é muito importante. Eu, particularmente acho que ele esta é torrando a paciência e...

BAMBINO – Pare com isso NUNTÀ! Se o ministro diz que é importante, mande ele entrar, ora bolas!

ÔRREI NUNTÁ SAI RESMUNGANDO.

ÔRREI NUNTÁ – Manda ele entrar! Manda ele entrar! nem adianta eu falar que ÔRREI NUNTÁ!

“ENTRA PRAFICAR DÊBOA”

PRÁFICAR DÊBOA – majestade!

BAMBINO – Fale meu amigo!

PRÁFICAR DÊBOA – Temos um problema! Muitas pessoas no reino estão prisioneiras pelo gênio da tristeza! (A TRISTEZA COMEMORA) Ôo reino annnda taaaaão triiiissteeee!

BAMBINO -  (A TRISTEZA SE APROXIMA DO REI): Até eu estou ficando triste com essa notícia!

PRAFICAR DÊBOA – (PARA A PLATÉIA): Olá criançada! Eu sou o Ministro  do bem estar social, meu nome é Dêboa. Eu gostaria muito de saber se alguém aí gosta de tristeza?

“O NARRADOR INSENTIVA  AS CRIANÇAS Á RESPONDEREM”.

BAMBINO – Dêboa, o que poderemos fazer para mudar isso?

PRAFICAR DÊBOA –  Devemos ajudar a alegria!

“ A TRISTEZA FECHA A CARA E A ALEGRIA COMEMORA”.

BAMBINO – Arlequim! Você pode ajudar a ALEGRIA a vencer a TRISTEZA?

“A ALEGRIA FAZ QUE SIM E A TRISTEZA FAZ QUE NÃO DESESPERADA”.

ALERQUIM – Bem que eu gostaria majestade, más, eu me sinto tão triste!

A TRISTEZA COMEMORA, A ALEGRIA SE INDIGNA, ENTRA  ÔRREIA NUNTÁ SE INTROMETENDO NA CONVERSA.

ÔRREI NUNTÁ – Com licença majestade!

BAMBINO – Eu sabia! Você pode ajudar a alegria?

ÔRREI NUNTÁ – Não majestade! Eu acho que todos tem o direito de ficarem tristes se quiserem.

A TRISTEZA COMEMORA.

BAMBINO – Deixe de ser bobo NUNTÀ!

PRAFICAR DÊBOA – Tristeza, lá é direito que se queira?

BAMBINO – Eu prefiro o reino alegre!

ARLEQUIM – Eu também majestade!

“A TRISTEZA SE APROXIMA DELE QUE  AMOLECE E CAI”.

ARLEQUIM – Más eu estou tão triste!

BAMBINO – Isso não pode ficar assim!

PRAFICAR DÊBOA – O que faremos majestade?

BAMBINO – Vamos nos divertir! Quem sabe a tristeza vai embora!!

ÔRREI NUNTÁ – E como vamos nos divertir tão tristes?

ARLEQUIM – (DESANIMADO): oba! Que bom!

“A ALEGRIA COMEMORAE A TRISTEZA ENRAIVECE”

BAMBINO – Cadê a bola?

ARLEQUIM SE LEVANTA DEVAGAR E PEGA ABOLA COM O NARRADOR”.

BAMBINO – Eu e o Arlequim somos um time e vocês dois outro.

ÔRREI NUNTÁ – Mas, eu nem queria brincar!

BAMBINO – Vamos lá NUNTÁ, só um pouco!

ÕRREI NUNTÁ – Fazer o quê, né?

FORMAM O JOGO, DOIS DE CADA LADO, O REI COMEÇA O JOGO E CHUTA A BOLA PARA O ARLEQUIM. O ARLEQUIM PERDE A BOLA PARA O DÊBOA QUE TOCA PARA NUNTÁ QUE PERDE TENTANDO CHUTAR PARA DÊBOA E A TRISTEZA PEGA A BOLA E JOGA FORA. A ALEGRIA SE INDIGNA E TENTA PEGAR A BOLA, MÁS, A TRISTEZA AMEAÇA PEGAR O REI, E A ALEGRIA VOLTA CORRENDO.

BAMBINO – Como foi que essa bola foi parar tão longe?

ÔRREI NUNTÁ – Não sei. Mas eu nem queria mesmo.

PRAFICAR DÊBOA – Que pena! Agora temos que arranjar outra coisa para brincar!

ARLEQUIM -  (DEITADO): Eu estou tão triste que só quero dormir.

BAMBINO – Já sei! Vamos lanchar! Dêboa, traga os chocolates!

PRAFICAR DÊBOA PEGA OS CHOCOLATES COM O NARRADOR E DÁ UM PARA O REI, UM PARA O ARLEQUIM, UM PARA O NUNTÁ E FICA COM OUTRO.

ARLEQUIM – (SE ANIMA): Oba! Eu gosto disso!

ÔRREI NUNTÁ – Realmente chocolate é muito bom!

PRAFICAR DÊBOA – Estamos progredindo!

BAMBINO – É isso aí!

“A TRISTEZA ROUBA OS QUATROS CHOCOLATES E ENTREGA PARA AS CRIANÇAS”.

ARLEQUIM – (FINGINDO QUE CHORA): cadê meu chocolate?

“ A TRISTEZA FAZ POSSE DE FORTE”.

ÔRREI NUNTÁ – Eu sabia que não ia dar certo!

PRAFICAR DÊBOA – Levamos mais um, golpe da tristeza.

BAMBINO – Que coisa chata!

OS QUATRO SE SENTAM COM AS PERNAS CRUZADAS E COLOCAM A MÃO NO QUEIXO. A TRISTEZA FICA PERTO DOS QUATRO, O ARLEQUIM E ÔRREI NUNTÁ FICAM MAIS DESANIMADOS. O REI E PRAFICAR DÊBOA, DESANIMADOS.
ENQUANTO ISSO A ALEGRIA VAI ATÉ AS CRIANÇAS E AS CONVENCE A AJUDAR A APEGAR A TRISTEZA, PEGAM AS CORRENTES E DEIXAM DE LADO, A TRISTEZA NEM PERCEBE O QUE A ALEGRIA FEZ. A ALEGRIA LUTA COM A TRISTEZA PARA QUE RETIRE AS MÃOS DE CIMA DO REI E DE PRAFICAR DÊBOA. ENTÃO A ALEGRIA ENTRA E CENA E SACODE O REI E PRAFICAR DÊBOA.

ALEGRIA – Rei Bambino! Rei Bambino! não desanime! Nós iremos conseguir expulsar a tristeza! Praficar Dêboa !Você não vai mais conseguir deixar ninguém alegre.

BAMBINO – Mais eu estou alegre!

PRAFICAR DÊBOA – Eu também!

TRISTEZA – É mentira !Isso não é possível!

ALEGRIA – É verdade! E sabe porque?

TRISTEZA – Porque? Seu intrometido!
no mundo e nas crianças a TRISTEZA não fica muito tempo.

BAMBINO – Hoje nós vamos te expulsar do meu reino!

TRISTEZA – Há! Há! Há! Isso eu quero vê!

ALEGRIA – Ah! É! Então tudo bem! (FAZ UM SINAL PARA A CRIANÇADA) Vamos pegar a tristeza!

 “A ALEGRIA ACORRENTA A TRISTEZA COM A AJUDA DAS CRIANÇAS . O NARRADOR AJUDA A RECOLOCAR AS CRIANÇAS NA PLATÉIA E A TRISTEZA FICA NO CHÃO ACORRENTADA E AMORDAÇADA".

ALEGRIA – Isso é para você aprender a não espalhar a TRISTEZA!

“AGORA TODOS TIRAM OS COLARES DA TRISTEZA”.

BAMBINO – Nuntá, que dia é hoje do mês?

ÔRREI NUNTÁ – (BEM HUMORADO): Oh! Majestade! Hoje é dia 12 de outubro.

BAMBINO – DÊBOA! Precisamos dar um nome especial para esse dia.

PRAFICAR DÊBOA – Ora majestade! Não foram as crianças que venceram a tristeza?

BAMBINO – Foram!

PRAFICAR DÊBOA – Então esse dia deve ser chamado “O dia das crianças”!

ARLEQUIM – Posso lavar a casa?

BAMBINO – Só um pouco que eu vou decretar algo!

ARLEQUIM – Sim! Mas eu posso lavar a casa?
BAMBINO – De hoje em diante eu decreto que esse
 dia será chamado de “O dia das crianças”, por que foram as crianças que expulsaram a tristeza  desse reino!

ARLEQUIM – Majestade!

BAMBINO – O que foi Arlequim?

ARLEQUIM – Eu posso lavar a casa?

BAMBINO – Pode, e nós iremos te ajudar!

PEGAM OS BALDES E JOGAM A “ÁGUA” NAS CRIANÇAS, OS BALDES ESTRÃO CHEIOS DE PAPEL PICADOS. OS ATORES ENTRAM EM FORMAÇÃO DE MENSURA.

FIM!